Cronologia

1099- Fundação da Ordem de S. João Baptista, mais tarde chamada Ordem do Hospital, hoje Ordem de Malta.
1128- Doação pela Condessa D. Teresa, à Ordem, da vila de Soure.
1155- Nuno Fernandes representa a casa de Valadares.
1185- Início do reinado de D. Sancho I.
1194- Doação, por D. Sancho I, à Ordem, das Terras de Guindintesta (Belver).
1232- Novas doações de Terras à Ordem, por D. Sancho II.
1340- Os Priores do Hospital passam a chamar-se Priores do Crato, onde a Ordem passa a ter Sede.
c.1450-  Emprazamento primordial dos terrenos da Quinta.
1530- Cedência da Ilha de Malta, por Carlos V, à Ordem.
1551- Renovação do Prazo por três vidas a Ruy Abade, casado com Branca Soares, cuja filha Brianda casa com o licenciado Pedro de Queiroz, originário de Vila Real (2ª vida).
1577- É administrador do prazo, António de Queiroz, neto de Ruy Abade (3ª vida).
1604- Concessão do brasão a António Queiroz, reinando D. Filipe II de Portugal, III de Espanha (Decreto d 4 de Maio), com as armas dos Queiroz, Pereiras, Barbosas e Gouveias.
c.1630-  Revolução do milho.
1677- Sentença do Tribunal de Valadares sobre a repartição da água do Rego do Monte.
1681- Testamento de Amador Queiroz Pereira, incluindo a instituição do vínculo.
1700- Renovação do prazo ao Capitão Lobato Queiroz.
1722- Testamento de Cristóvão Pereira, bisavô materno de Estevão Queiroz.
1725- Testamento de João Lobato Queiroz.
1744- É administrador Luís António de Queiroz. Última presença dos visitadores da Ordem de Malta. A capela encontra-se em mau estado.
1755- Nasce Estevão Queiroz, filho de Manuel Queiroz e D. Maria Joana de Gusmão Vasconcelos d’Almeida e Gama. Instituição de vínculo por  António Pereira de Queiroz.
1775-  Testamento de António Pereira de Queiroz.
1791- Assenta praça, no Regimento de Infantaria de Valença. O Arcebispo de Braga, D. Frei Caetano despacha sobre o canto das ladainhas de Maio, na capela da Quinta.
1798-  Secularização da Ordem, por Napoleão.
1800- Renovação da sepultura da família Queiroz, na igreja de Ceivães.
1805- Casamento de Estevão Queiroz. Doação a este da Casa.
1806- Nasce Joaquim Queiroz Machado e Vasconcelos.
1808- Compra de uma leira em Santo Amaro e de outra na Pataquinha. Aumento dos bens da Quinta, em diversas freguesias.
1810- Cortes de Cadiz.
1813- Presença na Quinta de D. Rafael de Musquiz, Arcebispo de Santiago de Compostela, por motivo da instauração do liberalismo em Espanha.
1814-  Retorno do Absolutismo em Espanha.
1816- Reconstrução dos moinhos da Costa Bela.
1818- Início da redacção do Livro da Razão.
1819- Joaquim Queiroz feito Fidalgo Cavaleiro da Casa Real.
1828- Estevão  e Joaquim Queiroz presos quando governa D. Miguel.
1834- Extinção da Ordem em Portugal (Reforma Liberal).
1835- Joaquim Queiroz, Administrador do Concelho de Valadares.
1840- Nasce D. Maria do Carmo Queiroz.
1846- Joaquim Queiroz deputado às Cortes.
1850- É administrador Estevão Queiroz.
1853- Estabelecimento da Via Sacra na capela da Casa.
1885- Joaquim Queiroz feito Barão do Hospital (D. Pedro V)
1894- Promulgada legislação sobre sindicatos agrícolas promovida por Carlos Lobo d’Ávila.
1897- Casamento de D. Maria da Purificação com o futuro 2º Conde de Azevedo.
1904- Morre D. Maria do Carmo de Queiroz. É administradora D. Maria da Purificação.
1905- Conde de Azevedo cria Sindicato Agrícola de Monção e a Junta Local de Monção da Liga Naval Portuguesa.
1908- Conde de Azevedo deputado.
1910- Proclamação da República Portuguesa.
1914- Conde de Azevedo exilado em Espanha.
1919- Monarquia do Norte.
1921- Conde de Azevedo amnistiado.
1927- Criação da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Conde de Azevedo primeiro presidente.
1934- A Quinta é hipotecada a Artur de Barros Lima.
1935- Novas hipotecas a favor de Maria Pinheiro Torres, Banco de Barcelos e outros.
1936- Artur de Barros Lima adquire a Quinta, por arrematação judicial.
1942- A propriedade é comprada por António José Lopes Gomes ( Cinco Minutos).
1943- A Quinta é adquirida por Mário Henrique Borges Cabral.
1949- O prédio é comprado por Joaquim Teixeira.
1959- O imóvel é comprado por Raul Pereira da Rocha.
1982- Por falecimento do proprietário, a Quinta é herdada por seu filho, Marcelino Rocha.
2002- Por falecimento do proprietário, a Quinta é herdada por sua mulher, Maria de Lurdes Rocha.